Paraná confirma 301 casos de dengue e nova morte em Cambé
Estado soma 4.535 casos de dengue e dois óbitos no período sazonal.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (3) o Informe Semanal da Dengue 2024/2025, revelando um aumento significativo no número de casos da doença no Paraná. Na última semana, foram confirmados 301 novos casos e mais uma morte. Desde o início do período sazonal, em julho deste ano, o estado já soma 4.535 casos confirmados e dois óbitos.
O novo óbito foi de um homem de 55 anos, residente em Cambé, que apresentava comorbidades. A Sesa alertou para o aumento das notificações e pediu reforço nas ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Dados gerais do informe epidemiológico
O levantamento da Sesa aponta um total de 39.712 notificações relacionadas à dengue no Paraná, sendo:
- 8.195 casos em investigação;
- 24.728 descartados;
- 4.535 confirmados.
Ao todo, 373 municípios já registraram notificações da doença, e 257 cidades confirmaram casos positivos.
Regiões mais afetadas
Entre as regionais de saúde do estado, Londrina lidera com o maior número de casos confirmados no período:
- 17ª Regional de Saúde de Londrina – 1.085 casos;
- Regional de Maringá – 466 casos;
- Regional de Paranaguá – 381 casos;
- Curitiba e Região Metropolitana – 378 casos;
- Regional de Guarapuava – 317 casos.
As altas taxas de notificações e confirmações acendem um alerta para a possibilidade de surtos, especialmente nas regiões mais urbanizadas.
Outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
Além da dengue, o informe da Sesa também destacou os números relacionados a outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como Chikungunya e Zika vírus:
- Chikungunya: 15 casos confirmados entre 262 notificações;
- Zika vírus: 20 notificações, mas nenhum caso confirmado até o momento.
Prevenção e combate
Com a chegada do verão e o aumento das chuvas, o risco de proliferação do mosquito transmissor cresce significativamente. A Sesa reforça a importância de eliminar focos de água parada, principal criadouro do Aedes aegypti, e orienta que os moradores de todas as regiões fiquem atentos aos sinais da doença, como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.
Mobilização nos municípios
O governo do Paraná também intensificou as ações de conscientização e combate à dengue. Agentes de saúde estão mobilizados para realizar visitas domiciliares, eliminar focos do mosquito e orientar a população sobre medidas de prevenção.
Segundo a Sesa, o apoio da comunidade é essencial para controlar a propagação da doença. “A dengue é uma questão de saúde pública, e cada um precisa fazer sua parte, eliminando criadouros e buscando atendimento médico ao menor sinal de sintomas,” afirmou um representante da secretaria.